segunda-feira, abril 13, 2015

Slater - Restaurante Acusado de Homofobia

Restaurante é acusado de homofobia ao negar promoção a casal gay em SP
Estudantes dizem que desconto para casais em rodízio lhes foi negado. Estabelecimento em Ribeirão Preto nega preconceito e alega mal-entendido.
06/04/2015 08h17 - Atualizado em 07/04/2015 13h02
Por Amanda Pioli
Do G1 Ribeirão e Franca
Caroline e Natália levaram o caso à Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual (Foto: Adriano Oliveira/G1)Caroline e Natália levaram o caso à Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual (Foto: Adriano Oliveira/G1)
Um casal homossexual alega ter sido vítima de discriminação em um restaurante de comida japonesa em Ribeirão Preto (SP). Segundo as jovens, um garçom, que se apresentou como gerente do estabelecimento, negou a elas a promoção de um rodízio oferecido para casais e, de forma constrangedora, explicou que o desconto só valia para um casal formado por um homem e por uma mulher.
Ainda de acordo com as vítimas, o funcionário chegou a usar frascos de molho shoyu - um normal e outro light - para explicar que eram diferentes e que por isso seriam um casal.
O caso foi registrado na Polícia Civil como constrangimento não-criminal, e não ilegal, como o G1 informou anteriormente. Uma denúncia foi feita à Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
O advogado do restaurante Shogá Japanese Food, Gustavo Defina, diz que houve um mal-entendido sobre a promoção. Segundo Defina, o estabelecimento sempre esteve aberto a todos os clientes, independente da orientação sexual de cada um.
Em nota divulgada no perfil no Facebook, o restaurante pediu desculpas ao casal envolvido e àqueles que se sentiram ofendidos com o fato, porque “errou ao realizar uma promoção que deu margem a interpretações homofóbicas e constrangedoras aos clientes e amigos”.
Não nos considerar como casal é uma desconstrução para a gente. Isso nos afeta e nos constrange. Nós temos uma história."
Caroline Carvalho, estudante
Promoção
Natália da Silva Elias e a namorada Caroline Rodrigues Carvalho contam que foram ao restaurante Shogá no mês de março para jantar. Ao questionarem o garçom sobre a validade da promoção - um desconto de R$ 30 no rodízio para casal -, as duas foram informadas de que o valor só era aplicado a casais formados por homens e por mulheres.
“Ele falou que a gente não se enquadrava na proposta. Perguntamos o que ele queria dizer com isso e ele começou a falar que não tinha preconceito, tentou mascarar, mas falando que casal era composto por um homem e uma mulher”, diz Natália.
Segundo Caroline, o garçom seguiu para uma explicação prática sobre a constituição de um casal. “Ele pegou um vidro do molho [de soja] normal e outro do light para dizer que ambos eram diferentes, por isso representavam um casal. Na hora, eu fiquei indignada e falei que ele não precisava desenhar”, diz.
Caroline conta que, apesar da situação, o funcionário não se mostrou contrário à relação das duas, mas se contradisse várias vezes ao falar dos clientes alvos da promoção. “Ele chegou até a dizer que se fosse um casal de irmãos também valeria. A questão era ser um homem e uma mulher, mas isso não caracteriza necessariamente um casal”, afirma.
Natália diz que outro funcionário do restaurante chegou a insinuar que elas precisariam comprovar o relacionamento por meio de algum documento. “Quando já estávamos do lado de fora, ele acabou falando que não solicitava nada a casais heterossexuais porque era mais normal. Isso legitimou a discriminação.”
As estudantes afirmam ter sido de vítimas de discriminação em restaurante em Ribeirão Preto, SP (Foto: Adriano Oliveira/G1)As estudantes afirmam ter sido de vítimas de
discriminação (Foto: Adriano Oliveira/G1)
As namoradas chamaram a polícia para registrar o boletim de ocorrência, porque entenderam que tal postura caracterizava homofobia. “Chamamos apoio para garantir nossos direitos, porque não nos considerar como casal é uma desconstrução para a gente. Isso nos afeta e nos constrange. Nós temos uma história”, afirma Caroline.
Denúncia
A ocorrência foi registrada como constrangimento não-criminal. Por causa do registro, que não cita discriminação sexual, as jovens procuraram a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual de São Paulo, para questionar o caso perante a legislação estadual.
Segundo a coordenadora Heloisa Gama Alves, será aberto um processo administrativo, que deve ser concluído em três meses. “A lei estadual 10.948/01 veda expressamente esse tipo de situação. As pessoas precisam saber que preconceito tem consequências”, diz.
Se ficar provado o descumprimento da lei, o restaurante pode ser punido com advertência e até mesmo uma multa, que pode chegar a R$ 60 mil. Ainda segundo Heloisa, a Coordenadoria teve informações sobre outros casos parecidos no restaurante e vai investigá-los.
Para Natália, a denúncia é importante para que o caso não se repita. “Eles [restaurante] precisam repensar a postura diante desse tipo de situação. Não é questão de indenização. A gente só quer questionar legalmente o estabelecimento para que isso não aconteça novamente com outras pessoas.”
Em momento algum houve discriminação. Foi falado que reconheciam a condição afetiva delas, mas que o escopo da promoção não atendia pessoas do mesmo sexo."
Gustavo Defina, advogado
Mal-entendido
Ao G1, o advogado do restaurante, Gustavo Defina, disse que houve um mal-entendido em relação à promoção. “Existia uma promoção para o casal, homem e mulher, porque senão chegava uma turma de amigos, seja só de homens, seja só de mulheres, que falava que ia pagar só o casal. Era só para ter uma distinção do preço normal de tabela, dos valores cobrados pelo restaurante, porque se não tivesse distinção nenhuma, todo mundo podia chegar lá de par e falar que queria pagar R$ 99.”
Segundo Defina, em nenhum momento o garçom tratou o casal com preconceito por causa do relacionamento. “Ele só explicou que o conceito de casal era homem e mulher. Em momento algum houve discriminação, inclusive, elas não foram convidadas a se retirar. Foi falado que reconheciam a condição afetiva delas, que respeitavam isso, mas que o escopo da promoção não atendia pessoas do mesmo sexo”, afirma.
No perfil no Facebook, o restaurante publicou um pedido de desculpas às estudantes e aos demais clientes.
“Queremos esclarecer que não concordamos com absolutamente nenhum tipo de preconceito ou discriminação, de qualquer ordem, sendo certo que o garçom em questão já foi formalmente advertido. Até porque, como todos sabem, lidamos com diversos funcionários - pessoas - e estes, infelizmente, estão sujeitos a transmitir informações equivocadas e que não representam a efetiva posição e opinião do 'Shogá'. Informamos, ainda, que jamais tivemos a intenção de discriminar e causar desconforto a nossos clientes, amigos ou quem quer que fosse, motivo pelo qual sinceramente pedimos desculpas a todos.”

sexta-feira, março 27, 2015

Slater Especial - Economizar Água

Os  Brasileiros Necessitam de Sua Ajuda Para Combater o Desperdício de Água









quinta-feira, março 26, 2015

Slater Especial - Zé Bonitinho Morre

Chato é ser gostoso': veja melhores frases de Zé Bonitinho

Jorge Loredo, ator que criou e interpretou o personagem por 50 anos, morreu nesta quinta-feira (26), aos 89 anos, no Rio

atualizado às 11h03
O ator Jorge Loredo, famoso por sua atuação como Zé Bonitinho, morreu aos 89 anos nesta quinta-feira (26), no Hospital São Lucas, no Rio, devido a falência múltiplas de órgãos em decorrência de problemas pulmonares.
 Foto: SBT / Divulgação
O personagem Zé Bonitinho foi criado na década de 1960
Foto: SBT / Divulgação
O personagem, que estreou no programaNoites Cariocas , na TV Rio, em 1960, foi inspirado em um amigo de adolescência de Loredo e ficou no ar por décadas. Em 2010, Zé Bonitinho completou 50 anos de existência e ator fez suas últimas aparições como o galanteador no programa A Praça É Nossa , do SBT.
O topete, os óculos gigantes, o pente, os ternos, as gravatas coloridas e principalmente os bordões são as marcas do sucesso de um dos personagens mais marcantes do humor brasileiro.
Por isso, em homenagem a Loredo, reunimos algumas das melhores frases do "perigote das mulheres".
 Foto: SBT / Divulgação
Ator ficou no ar em 'A Praça é Nossa', no SBT até 2010
Foto: SBT / Divulgação
Zé Bonitinho, o humilde! 
"Câmera, close! Microfone, please! Vou dar a vocês agora um tostão da minha voz!"
"O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso"
“Não posso agradar todas as mulheres, mas vou dar uma chance a você hoje!”
“Minha beleza é mais absurda que a minhoca que não tem pé e nem cabeça”
“Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas, para o topete esculpido, o bigode delgado e o olhar conquistador. Acredite, tudo isso é pra você!”
“É difícil ser um símbolo sexual! Eu me amo tanto que não consigo me deixar em paz!”
"Zé Bonitinho, aquele que não é Ave Maria, mas também é cheio de graça!"
"Eu sou o Zé Bonitão. Uma mistura de Zé Bonitinho com Adão!"
 Foto: SBT / Divulgação
Ator e advogado Jorge Loredo, famoso pelo personagem Zé Bonitinho, morreu aos 89 anos devido a problemas pulmonares
Foto: SBT / Divulgação
Zé Bonitinho e suas cantadas 
"Aqui é Zé Bonitinho, o perigote das mulheres"
"Hello mulheres do meu Brasil varonil"
"Zé Bonitinho, aquele que não é caminhão de gãs, mas a mulherada está sempre correndo atrás"
"Zé Bonitinho, aquele que não é café, mas vai te deixar acordada a noite toda"
"Zé Bonitinho, o amigo do peito da mulherada!"
“Zé Bonitinho, aquele que não é sal grosso, mas está sempre em cima de uma carne seca”
“Zé Bonitinho, aquele que não é vaga de estacionamento, mas a mulherada está sempre disputando”
“Zé Bonitinho, aquele que não é pijama, mas a mulherada adora levar para cama”
“Zé Bonitinho, aquele que não é telefone, mas quando a mulher pega, não larga mais”
“Zé Bonitinho, aquele que não é barata embaixo da pia, mas a mulherada quando vê, logo se arrepia”
"Zé Bonitinho, aquele que não é batom, mas que todas querem ter na boca"

sábado, março 07, 2015

Slater - Impeachment

COMPARTILHEM!!!
🔴   ATENÇAO  BRASIL
Dia 15/03/2015 Domingo estamos nos reunindo e sairemos as ruas de todo o brasil pra pedir o IMPEACHMENT de DILMA ROUSSEFF como fizemos em 1989 com o entao presidente Fernando COLLOR de melo.. nao pagaremos 4 reais no litro da gasolina pq roubaram a petrobras, nao aceitaremos 3,50 reais pra andar de onibus ou trem, nao aceitaremos aumento nos impostos ja absurdos como IOF, ICMS, IPTU, IPVA e etc.. estamos sem agua graças ao sr. GERALDO ALCKMIM PSDB q esta no governo a 20 anos e nenhum reservatorio construiu apenas roubaram nosso dinheiro!!! Chega dos mesmos, dia 15/03/2015 todos nas ruas pelo IMPEACHMENT!!!!
Nosso protesto é pacifico, nao sera permitido bandeiras e camisas de partidos politicos e vandalos e black blocs serao detidos e entregues a policia pela propria populaçao.. havera jovens, adultos e idosos na manifestaçao.. pedimos q todos vao de verde e amarelo como em 1989 com as cores do BRASIL e caras pintadas!!!
REPASSEM A TODOS OS CONTATOS E GRUPOS DO WHATSAPP E REDES SOCIAIS DO BRASIL... IMPEACHMENT JA!!! Ou ADEUS BRASIL E SEREMOS ESCRAVOS DELES..
🔴🔴🔴🔴🔴🔴🔴🔴

sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Slater - Cruz Vermelha Denuncia Ataques a Equipes que Lutam contra o Ebola

Cruz Vermelha denuncia ataques a equipes que lutam contra o ebola
Último incidente foi em Guiné, quando voluntários foram agredidos. OMS alertou que esses ataques dificultam a luta contra a epidemia.
12/02/2015 10h20 - Atualizado em 12/02/2015 10h24
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) alertaram nesta quinta-feira (12) sobre os contínuos ataques sofridos pelos trabalhadores e voluntários das entidades que lutam contra o ebola na Guiné.
"Por causa do medo e da desconfiança que cerca a doença do vírus do ebola, os trabalhadores e voluntários da Cruz Vermelha são atacados constantemente pelas comunidades", denuncia um comunicado dos organismos.
O último incidente registrado foi no domingo, na cidade de Forécariah, no oeste do país, quando dois voluntários da Cruz Vermelha foram espancados quando tentavam enterrar um morto por ebola.
Forécariah teve um aumento no número de casos nas últimas semanas. A Cruz Vermelha denuncia que foi registrada uma média de dez ataques mensais - desde insultos até agressões físicas - contra voluntários da Cruz Vermelha na Guiné desde março.
"Os voluntários da Cruz Vermelha na Guiné trabalham dia e noite para salvar as comunidades. Os atos de violência contra eles são inaceitáveis", afirmou Youssouf Traoré, presidente da Cruz Vermelha na Guiné, citado no comunicado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já advertiu na quarta-feira (11) que em todas as prefeituras da Guiné que registraram casos de ebola também tiveram "pelo menos" um incidente de violência na semana passada.
A OMS alertou várias vezes que esses ataques dificultam as tarefas de luta contra a epidemia, evitando um efetivo controle e tratamento dos pacientes, o que dificulta as tarefas de vigilância epidemiológica e acompanhamento de cadeias de transmissão.
Os enterros seguros são uma das atividades mais importantes no controle da doença. O momento em que o paciente morre é quando o vírus está mais expandido e perigoso, por isso é o momento com o maior risco de contágio para quem mexe no corpo.
"Se os voluntários não puderem chegar à comunidade para enterrar os mortos, a comunidade inteira fica em perigo", advertem as entidades.
"Podemos ter todo o material e o equipamento médico necessário para salvar as pessoas, mas enquanto não mudarem as percepções em relação à doença, ela não desaparecerá", alertou Traoré.
Desde o início da epidemia, a Cruz Vermelha tem realizado atividades de informação que chegaram a um milhão de pessoas para lutar contra os preconceitos e o estigma, mas certamente essas mensagens não chegaram a toda a população.
"Agora não é o momento de ser complacentes. É o momento de seguir adiante até que consigamos levar os casos a zero", afirmou.
A OMS assumiu na quarta-feira que a incidência de casos de ebola aumentou pela segunda semana seguida, para 114 novos casos, em parte pela falta de colaboração da população, o que indica que ainda há muito a fazer para controlar a doença.

Slater - Chance de Cura para a Infecção do Ebola

Chance de cura

Cientistas desvendam mecanismo de infecção do Ebola

Descoberta de molécula capaz de impedir a infecção pode ser o primeiro passo para desenvolver uma droga contra o vírus

27/02/2015 | 12h00
Um grupo de cientistas desvendou o mecanismo usado pelo vírus do ebola para infectar uma célula e descobriu que a tetrandrina - uma molécula de origem vegetal -, é capaz de frustrar a "estratégia" do vírus, impedindo a infecção pelo Ebola em testes feitos com camundongos. Os autores do estudo, publicado na revista Science, acreditam que a descoberta pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma droga contra o ebola. 

A equipe, liderada por Robert Davey, do Instituto de Pesquisa Biomédica do Texas (Estados Unidos), descobriu que, para invadir uma célula, o vírus do ebola depende de canais de cálcio - estruturas semelhantes a "túneis" em membranas das células, que permitem que elas transmitam cargas elétricas entre si, controlando vários processos celulares. Ao ser engolidas pelas células, partículas do vírus ficam armazenadas em "depósitos" chamados endossomos. Para completar a infecção, essas partículas virais precisam passar pela membrana do endossomo, espalhando-se por vários compartimentos da célula. 

Testes com antiviral japonês contra o ebola têm resultados positivos

De acordo com os cientistas, para entrar no endossomo, o vírus usa canais de cálcio de duplo poro que existem em sua membrana. Em estudos anteriores, eles já haviam descoberto que os canais de cálcio eram importantes para a infecção. 


— Mas nós não fomos capazes de identificar os mecanismos envolvidos nesse processo. Com a nova pesquisa, nós descobrimos canais de cálcio de duplo poro que estão envolvidos na infecção do vírus Ebola. Esses canais precisam ser 'ligados' para que o vírus funcione direito — disse Davey. 

Os autores revelaram, no artigo, o papel crítico dos canais de dois poros na infecção por ebola - algo que até hoje não havia sido demonstrado em nenhum outro vírus. Além de identificar o mecanismo da infecção, a equipe também mostrou que drogas capazes de agir nessa interação apresentam alguma eficácia como potencial tratamento contra a doença causada pelo vírus ebola. No estudo, os cientistas determinaram que as drogas atualmente utilizadas para tratar pressão alta têm a capacidade de "ligar e desligar" esse sensor de cálcio. 


Morcego deu início ao surto de ebola, aponta estudo


Em parceria com um grupo em Munique, na Alemanha e com o Instituto de Pesquisa do Sudoeste (Estados Unidos), a equipe testou diversas pequenas moléculas para ver qual seria a mais eficaz para desativar os sensores e, assim, impedir os movimentos do vírus ebola na célula. A equipe descobriu que a tetrandrina, extraída de uma planta asiática, foi capaz de proteger camundongos da doença sem efeitos colaterais evidentes. A substância foi considerada a melhor candidata para futuros testes em animais - por ser o mais potente composto testado e por ter mostrado poucas evidências de toxicidade. Com isso, ela requer uma dose menor para ser eficaz e tolerável. 

— Quando testada em camundongos, essa droga impediu a replicação do vírus e salvou a maior parte deles da doença — disse Davey. 


O que esperar da ciência em 2015


A droga, segundo o estudo, mostra a capacidade de parar o vírus antes que ele tenha a chance de interagir com fatores celulares, impedindo que ele continue seu processo de infecção. 


— Estamos muito animados com o progresso feito nesse estudo. O próximo passo do processo será testar a segurança e a eficácia das interações entre essa droga e o vírus ebola em primatas não humanos — disse o cientista. 

A tetrandrina, no entanto, não foi aprovada para uso em humanos na maioria dos países e a dose que foi dada aos camundongos poderia ser tóxica se a proporção equivalente fosse usada em humanos.

Slater - Mitos e Verdades na Prevencão da Dengue

Especialistas explicam os mitos e verdades na prevenção da dengue
Inhame é conhecido como alimento de cura da doença. Método mais eficaz é acabar com os focos do mosquito.
26/02/2015 12h01 - Atualizado em 26/02/2015 16h07
Várias cidades do Centro-Oeste Paulista estão preocupadas com o crescimento nos casos de dengue e, algumas, inclusive já é resgistrada uma epidemia da doença. É o caso de Marília, que tem quase 4 mil casos registrados e 10 mortes confirmadas por hospitais da cidade. E nesta época das chuvas de verão, quando o mosquito da dengue mais circula surgem muitos mitos e verdades sobre a prevenção da doença.
Mas, os especialistas reforçam: não existe método mais eficaz do que impedir a formação de focos do mosquito transmissor. “A medida mais eficaz contra a dengue é erradicar os focos, do mosquito, das larvas, então a higiene de caixas de água, essas coisas que se noticiam regularmente e isso tem que ser feito com regularidade, a cada 10 dias, tudo bem limpo, as caixas de água sempre fechadas, porque se não há o risco de proliferação”, explica o infectologista Marcelo Pesce.
Dengue preocupa moradores de Resende, RJ (Foto: Reprodução/TV Rio Sul)Medida mais eficaz é eliminar os focos do mosquito
(Foto: Reprodução/TV Rio Sul)
Só que o medo de contrair a doença é tão grande, que algumas pessoas, além de cuidar da casa, ainda adotam outras medidas de prevenção. “Eu passo o repelente, num sei se adianta, mas eu acho que sim, acho que protege”, conta Neuraci de Oliveira. Já a artesã Ana Paula Galego aposta na citronela. "Eu plantei citronela em casa, mas num sei se resolve", completa.
O médico comenta essas medidas. “O repelente funciona desde que ele seja aplicado com intervalos de no máximo 3 horas. Já a citronela, a gente não tem nada que seja sabidamente eficaz.”, ressalta o infectologista.
Inhame cura?
O inhame é popularmente conhecido como um alimento que cura a dengue. Seria mais um mito? O especialista Marcos Vinícius Siqueira explica que nenhum alimento tem o poder curativo da dengue.
"A população leiga precisa entender que o inhame e nenhum outro alimento tem o poder curativo da dengue e de fato não existe nenhum princípio ativo, nenhuma medicação que possa curar a dengue", destaca.
Inhame é popularmente conhecido por curar a dengue  (Foto: Reprodução / TV TEM)Inhame é popularmente conhecido por curar a dengue (Foto: Reprodução / TV TEM)
Mitos e verdades 
Além dessas informações dos médicos. A Secretaria de Saúde de Bauru também divulgou outros mitos e verdades sobre a dengue, os principais são: 
- Ar condicionado e ventiladores matam o mosquito - Mentira
- Colocar pó de café na água das plantas mata as larvas - Mentira
- As larvas do mosquito só se desenvolvem em água limpa - Mentira
- O mosquito Aedes Aegypti pica mais nas pernas - Verdade
Escola conta com 16 aparelhos de ar-condicionado (Foto: Reprodução/RBS TV)Uso de ar-condicionado não mata o mosquito
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Mas e se mesmo com todos os cuidados, a pessoa ainda pegar dengue, o médico infectologista explica que o paciente precisa tomar muito líquido, seja água, suco ou mesmo soro.
“Precisa ingerir líquidos em uma quantidade que a pessoa perceba que a urina está mais clara. E é ideal que se procure um serviço de saúde, o médico do convênio, ou posto de saúde, pronto-atendimento, para que o profissional identifique as condições desse paciente e tome as medidas necessária”, completa.
Ainda sobre os mitos  na prevenção da dengue, o G1 entrevistou o entomologista Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, para saber quais são os principais. Faça o teste abaixo no seu computador (não disponível em mobile) e veja como estão os seus conhecimentos.

Slater - Urgente, Primo da Dengue, Febre Chikungunya pode matar


Transmissores da febre Chikungunya são os mesmo da dengue, os mosquistos Aedes aegypti e Aedes albopictusFoto: Ivo Gonçalves/PMPA / Divulgação
Considerado "primo da dengue", o vírus que causa a febre Chikungunya — ele não é letal, mas tem sintomas graves — pode estar circulando na Capital. A suspeita recai sobre um paciente que viajou recentemente ao Caribe e está sendo investigado. Por isso, nesta quinta-feira, a prefeitura vai realizar uma ação de prevenção no bairro Partonon, região onde o paciente mora, trabalha/estuda.
Para realizar a aplicação de inseticida e evitar a transmissão do vírus, serão feitos bloqueios rápidos nas ruas Luiz de Camões, São Francisco e Euclides da Cunha (veja quais os trechos de cada rua abaixo). A ação está prevista para iniciar às 9h30min.
Segundo a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, equipes de Vigilância de Roedores e VetoreHoratão fazendo o monitoramento do mosquito vetor com armadilhas na região do Pertenon.
Veja os trechos que serão bloqueados:
- Rua Luiz de Camões, entre a rua São Manoel e Avenida Ipiranga
- Rua São Francisco, entre as ruas Luiz de Camões e Euclides da Cunha
- Rua Euclides da Cunha, entre as ruas São Manoel e  São Francisco
SAIBA MAIS SOBRE O VÍRUS
Como é a transmissão?
A febre não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá, aqui no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (menos comum no país), que se proliferam em água parada. Em torno de sete dias após picar uma pessoa contaminada, os mosquitos podem transportar e transmitir o vírus durante toda a vida.
Quais os principais sintomas?
No início, os sintomas são muito variados e semelhantes aos da dengue. A grande diferença está nas dores musculares e articulares, semelhantes às da artrite, bastante severas e que podem durar semanas ou até meses.
A doença pode matar?
Diferentemente da dengue, que possui uma variação mais severa — a hemorrágica, cuja taxa de mortalidade pode superar os 10% —, a febre chikungunya não costuma atingir um quadro tão grave. Conforme o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade é muito baixa e não alcança 1% dos infectados. Casos de óbito normalmente ocorrem em pessoas cuja imunidade já está muito debilitada devido a outras complicações.
Como tratar?
Não há tratamento para curar a infecção, nem vacinas. O cuidado é paliativo, com uso de remédios como paracetamol e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. Se as dores nas articulações forem muito severas e permanecerem por muito tempo, o médico pode recomendar o uso de corticoides.
Como se prevenir?Valem as mesmas regras de prevenção à dengue, que é feita pelo controle do mosquito transmissor. Evitar acúmulo de água parada, usada pelos insetos para se reproduzir, é a principal medida. Além disso, quem viajar a locais com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, ilhas do Caribe, Guiana Francesa e países africanos e do sudeste asiático, deve usar repelentes e tomar outros cuidados para evitar picadas de mosquito.
* Zero Hora