terça-feira, julho 23, 2013

Slater Homenagem:Dominguinhos Morre


Dominguinhos morre aos 72 anos em hospital de São Paulo

Músico lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão.
Ele havia sido transferido para a capital paulista em 13 de janeiro.

Do G1 São Paulo

 

SELO DOMINGUINHOS (Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem/AE)
Músico Dominguinhos morreu nesta terça-feira em
SP (Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem/AE)
 
O músico Dominguinhos morreu nesta terça-feira (23), aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital, o músico morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos foi transferido para a capital paulista em 13 de janeiro. Antes, esteve internado por um mês em um hospital no Recife. A filha do músico, Liv Moraes, confirmou nesta segunda-feira (22) que o cantor havia voltado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) porque o estado de saúde dele tinha piorado.
Considerado o sanfoneiro mais importante do país e herdeiro artístico de Luiz Gonzaga (1912-1989), José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com 8 anos. Aos 13 anos, morando no Rio, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.
 
Instrumentista, cantor e compositor, Dominguinhos ganhou em 2002 o Grammy Latino com o “CD Chegando de Mansinho”. Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com músicos como Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia e Djavan.
Ainda criança, Dominguinhos tocava triângulo com seus irmãos no trio “Os três pinguins”. Quando ele tinha 8 anos, foi “descoberto” por Gonzagão ao participar de um show em Garanhuns. A “benção” lhe foi dada pelo rei do baião quanto tinha 16 anos.

 Dominguinhos durante apresentação em São Luis do Paraitinga em 2011. (Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo)
Dominguinhos em apresentação em São Luís do
Paraitinga (Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo)
 
“Gonzaga estava divulgando para a imprensa o disco 'Forró no Escuro' quando ele me apresentou como seu herdeiro artístico aos repórteres”, lembrou-se Dominguinhos em entrevista ao G1 no fim de 2012. “Foi uma surpresa muito grande, não esperava mesmo.”
De acordo com ele, o episódio aconteceu somente três anos depois de sua chegada ao Rio, acompanhado do pai, o também sanfoneiro Chicão. Mudaram-se para a cidade justamente para encontrar Luiz Gonzaga. “Em cinco minutos, ele me deu uma sanfona novinha, sem eu pedir nada”, prosseguiu. Naquele período, Dominguinhos saiu em turnê com o mestre para cumprir a função de segundo sanfoneiro e, eventualmente, de motorista.

Centenário de Gonzagão
No fim de 2012, Dominguinhos se dedicou ativamente às celebrações dos cem anos do nascimento de Luiz Gonzaga. Durante um show no dia centenário, 13 de dezembro, realizado na terra natal do músico, Exu (PE), Gilberto Gil comentou: “Dominguinhos teve a herança do Gonzaga, que ele incorporou, através das canções, dos estilos, o gosto pelo xote, xaxado”.
Para Gil, no entanto, Dominguinhos soube trilhar um caminho próprio. “Dominguinhos foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca, foxtrot, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona. ”


Batizado por Gonzaga, Dominguinhos levou adiante legado do Rei do Baião

Após começo com ritmos nordestinos, músico transitou entre muitos estilos.
Sanfoneiro faleceu nesta terça-feira no Hospital Sírio-Libanês, em SP.

Do G1 PE
O cantor e compositor Dominguinhos dá entrevista à NBR, o canal de TV a cabo da Radiobrás em 2003. (Foto: Victor Soares/ABr)
O cantor e compositor Dominguinhos faleceu nesta terça-feira (23)
 (Foto: Victor Soares/ABr)
 
Um adolescente de 16 anos, chegado ao Rio de Janeiro havia pouco, de repente ganha a bênção do Rei do Baião ao ser chamado pelo próprio de “herdeiro artístico”. Não poderia ter começado de maneira mais certeira a carreira musical de Dominguinhos, o sanfoneiro nascido José Domingos de Morais, em Garanhuns, Agreste pernambucano, no dia 12 de fevereiro de 1941. O Brasil se despede do músico nesta terça-feira (23).

“Gonzaga estava divulgando para a imprensa o disco ‘Forró no escuro’ [1958] quando me apresentou como seu herdeiro artístico aos repórteres”, lembrou-se Dominguinhos, em entrevista ao G1, durante os festejos do centenário de Gonzaga, em dezembro do ano passado. “Foi uma surpresa muito grande, não esperava mesmo”, assegurou.

A relação entre os dois, no entanto, é mais antiga. Dominguinhos ainda era criança e tocava triângulo com os irmãos no grupo Os Três Pinguins. Naquela época, era chamado Neném do Acordeon, apelido de infância. Tinha 8 anos e estava tocando na frente do hotel onde Gonzaga se hospedara, em Garanhuns, quando o Rei do Baião notou seu talento. Ali mesmo, prometeu ao músico mirim uma sanfona de presente, caso este resolvesse ir ao Rio de Janeiro.

O artista consagrado não se esqueceu do garoto quando ele foi procurá-lo, já rapaz, na então capital federal. Acompanhado do pai, o também sanfoneiro Chicão, e de um dos irmãos, Dominguinhos se mudou para o Rio de Janeiro e passou a viver em Nilópolis. Em 1954, a intenção do músico era encontrar Luiz Gonzaga. Quando o encontro aconteceu, a promessa não demorou a ser cumprida: “Em cinco minutos, ele me deu uma sanfona novinha, sem eu pedir nada", contou. Também não foi necessário tempo demais para Gonzagão ter certeza do que tinha suspeitado em 1949: o anúncio de Dominguinhos como herdeiro aconteceria apenas quatro anos após a chegada do então jovem sanfoneiro ao Rio. Além do instrumento e da bênção, Gonzaga ainda batizou o rapaz, dando-lhe o apelido que viraria nome artístico. Para o velho Lua, a alcunha de “Neném do Acordeon” não ajudaria na carreira como músico.
 
Dominguinhos foi homenageado no Prêmio Shell de Música em 2010. (Foto: Marcos De Paula/Estadão Conteúdo)
Em 2010, Dominguinhos foi homenageado no Prêmio Shell de Música
(Foto: Marcos De Paula/Estadão Conteúdo)
 
A primeira gravação profissional de Dominguinhos não poderia ser no disco de outro artista: em 1957, tocou sanfona em um álbum de Luiz Gonzaga, na música "Moça de feira", de autoria de Armando Nunes e J. Portela. No mesmo ano, o padrinho ajudou de novo na hora de batizar o grupo do qual o afilhado faria parte: com Zito Borborema e Miudinho, Dominguinhos fundou o Trio Nordestino, que ficou conhecido por interpretar diversos ritmos do Nordeste. O grupo continuaria, com outras formações, mas a participação de Dominguinhos foi encerrada em 1960.
O mundo do samba, da gafieira e do bolero atrairia o sanfoneiro temporariamente, mas, em 1965, Dominguinhos foi convidado a gravar, na recém-inaugurada gravadora Cantagalo, um disco que tinha como alvo os migrantes nordestinos que viviam no Rio de Janeiro. O dono da empresa era Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho do Acordeon, um dos primeiros a lidar com o forró no mercado do Sul-Sudeste brasileiro. Foi o bastante para Dominguinhos voltar a tocar xotes e baiões e, em 1967, integrar uma excursão de Luiz Gonzaga à região Nordeste, dividindo-se entre as funções de sanfoneiro e motorista – o notório medo de avião do sanfoneiro não começou aqui, no entanto. Antes de adotar o transporte rodoviário, Dominguinhos voou pelo mundo durante 30 anos, mas há 26 tinha deixado as aeronaves de lado.

Além de ser o segundo sanfoneiro de Gonzaga, e motorista eventual, Dominguinhos teve a oportunidade de conhecer, nessa excursão, a cantora pernambucana Anastácia. O encontro com a compositora, com quem se envolveu, marcou a carreira do músico. Juntos, são autores de mais de 200 canções. "Tenho sede" e "Eu só quero um xodó" são dois dos grandes sucessos da dupla e esta última música já soma cerca de 250 regravações, em várias línguas.
O empresário Guilherme Araújo, que dirigia a carreira dos novos ídolos baianos como Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil, viu Dominguinhos tocando num show de Luiz Gonzaga, em 1972, e fez o convite para que o sanfoneiro acompanhasse Gal no show “Índia”.  É dessa mesma época a primeira gravação de Gil de "Eu só quero um xodó", versão que ficou muito famosa no Brasil. Como instrumentista, Dominguinhos passou então a transitar com desenvoltura no mundo da MPB, tocando ao vivo e também participando de gravações em estúdio.

Durante show no dia do centenário de Luiz Gonzaga, em 13 de dezembro deste ano, realizado na terra natal do Rei do Baião, Exu (PE), Gilberto Gil reiterou a importância de seu herdeiro. “Dominguinhos teve a herança do Gonzaga, que ele incorporou, através das canções, dos estilos, o gosto pelo xote, xaxado”. No entanto, para Gil, Dominguinhos soube trilhar um caminho próprio. “Ele foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca, foxtrote, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona”.
Em meados dos anos 1980, Dominguinhos viu sua popularidade crescer em nível nacional. "De volta pro meu aconchego", composta em parceria com Nando Cordel e gravada por Elba Ramalho, e "Isso aqui tá bom demais", assinada junto com Chico Buarque, e gravada pelos dois, fizeram parte da trilha sonora da novela "Roque Santeiro", da TV Globo, um sucesso absoluto entre 1985 e 1986. Temas dos personagens Roque Santeiro e Sinhozinho Malta, respectivamente, as canções ganharam milhares de ouvintes, levando o nome de Dominguinhos país adentro.
 
A composição de trilha sonora voltaria à vida de Dominguinhos em 1997, quando o sanfoneiro assinou as canções do filme "O cangaceiro", de Anibal Massaini Neto. Dois anos depois, o disco “Você vai ver o que é bom” trouxe o registro de “O riacho do imbuzero", uma letra até então inédita do compositor pernambucano Zé Dantas, que foi entregue a Dominguinhos pela viúva do parceiro de Luiz Gonzaga.  No mesmo trabalho, os dez anos da morte do Rei do Baião foram lembrados na música “Prece a Luiz", assinada em parceria com Climério.
Em 2004, Dominguinhos cumpriu temporada de shows no Rio de Janeiro, em dupla com Elba Ramalho, com repertório que privilegiou os hits de ambos os artistas. As apresentações se transformaram em CD no ano seguinte.  Em 2007, os papéis se inverteram e foi a vez de Dominguinhos virar padrinho: o sanfoneiro participou da estreia da filha Liv Moraes em disco, fazendo o arranjo e tocando a sanfona em algumas das faixas.  Nos últimos anos, a cantora acompanhou o pai em muitas das suas apresentações, inclusive durante a festa pelo centenário de Gonzaga, em Exu. A gravação, em 2009, do primeiro registro em DVD – “Dominguinhos ao vivo” – aconteceu no maior teatro ao ar livre do mundo, em Fazenda Nova, cidade do Agreste pernambucano, mesmo palco onde é realizada anualmente a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. Os cantores Elba Ramalho, Renato Teixeira, Liv Moraes e Jorge de Altinho e os sanfoneiros Waldonys e Cezzinha participaram do trabalho.

Entre os últimos CDs gravados por Dominguinhos estão os trabalhos com o violonista gaúcho Yamandu Costa. A parceria começou em 2007, com o disco “Yamandu + Dominguinhos”, que tinha uma única preocupação: deixá-los tocarem o que tivessem vontade, sem amarras a repertórios ou estilos. Em cinco dias, foram registrados clássicos como “Feira de Mangaio” (Sivuca e Glória Gadelha), “Wave” (Tom Jobim), “Pedacinho do céu” (Waldir Azevedo) e “Asa branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). O encontro dos músicos viraria DVD, em 2009, e permitiria a produção de um novo CD, o “Lado B – Yamandu Costa e Dominguinhos”, lançado em 2010. Composições de Hermínio Bello de Carvalho, Jacob do Bandolim, Lupicínio Rodrigues, Ary Barroso e Lamartine Babo fazem parte do repertório do segundo disco.

Prêmios e honrarias não foram poucos ao longo de praticamente 60 anos de carreira: em 2002, o CD “Chegando de mansinho” deu a Dominguinhos seu primeiro Grammy Latino. “Conterrâneos”, CD solo gravado em 2006, conquistou o Prêmio Tim em 2007, na categoria cantor regional. Em 2008, Dominguinhos foi o homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira e, dois anos depois, venceu o Prêmio Shell de Música. Este ano, o disco “Iluminado” deu ao sanfoneiro pernambucano mais um Grammy Latino, na categoria raízes brasileiras -  uma classificação mais do que digna para uma estrela da música brasileira, defensor e renovador de suas raízes nordestinas.

sábado, julho 20, 2013

Slater Homenagem:Helen Thomas Morre

Morre Helen Thomas, veterana correspondente da Casa Branca
Jornalista morreu em seu apartamento após uma longa doença.
Ao todo, Helen cobriu o mandato de 10 presidentes.

Da EFE
 
Helen Thomas
(Foto: Hyungwon Kang/Files/Reuters)
 
A jornalista americana Helen Thomas, considerada um ícone da sala de imprensa da Casa Branca, onde cobriu todas as presidências desde John F. Kennedy até Barack Obama, morreu neste sábado (20), aos 92 anos.

Helen, que completaria 93 anos no próximo mês, "morreu na manhã do sábado em seu apartamento após uma longa doença", disse o presidente do Gridiron Club, organização de jornalistas da qual a repórter fazia parte.

A jornalista teve durante 50 anos um lugar fixo entre os correspondentes da mansão presidencial, onde era conhecida por suas perguntas diretas e ácidas, que frequentemente incomodavam os porta-vozes da Casa Branca. Ao todo, Helen cobriu o mandato de 10 presidentes.

Helen Thomas (Foto: Hyungwon Kang/Files/Reuters)

A jornalista foi a primeira mulher a ser membro da Associação de Correspondentes da Casa Branca, a primeira presidente dessa organização e a primeira diretora do Clube Nacional de Imprensa.
Nascida em 1920 em uma família de imigrantes libaneses de baixa renda em Kentucky, estudou na Universidade de Wayne antes de se mudar para a capital americana, onde trabalhou no jornal 'Washington Daily News'.

Em 1943, começou a trabalhar para a agência United Press International, onde permaneceu a maior parte de sua carreira, primeiro como repórter de assuntos relacionados com as mulheres e mais tarde como jornalista política.

Em 1960, cobriu a campanha presidencial de Kennedy e se tornou correspondente na Casa Branca após sua posse, em janeiro de 1961.

O fim de sua carreira chegou de forma abrupta em junho de 2010, dez anos após abandonar a United Press para se tornar colunistas dos jornais "Hearst", quando renunciou por causa da polêmica provocada por comentários anti-israelenses.  

Em um vídeo no site www.rabbilive.com, Helen afirmou que os judeus deviam "ir embora o mais rápido possível da Palestina" e "voltar para casa", na Alemanha, Polônia ou Estados Unidos.
As palavras geraram um vendaval de críticas, inclusive do então porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, que considerou as declarações 'ofensivas e reprováveis'. Helen pediu desculpas e abandonou a cadeira que ocupava no centro da primeira fila da sala de imprensa da Casa Branca.

 

terça-feira, julho 16, 2013

Slater - O Lixo e suas Doenças



quinta-feira, julho 04, 2013

Slater - Notícias 253:Imagens de Shakira no Brasil Geram Polêmica no Irã

Imagens de Shakira no Brasil Geram Polêmica no Irã


A TV estatal do país exibiu cenas da cantora com os braços de fora no Maracanã

Imagens de Shakira no Brasil geram polêmica no Irã - Getty Images


A emissora de tevê estatal do Irã está sendo alvo de uma grande polêmica no país. Tudo porque exibiu imagens de uma mulher com os braços de fora. E a tal mulher é nada mais, nada menos, do que Shakira.
De acordo com a coluna F5, do jornal Folha de SP, os grupos islâmicos conservadores do país estão indignados pelo fato de a emissora ter deixado escapar imagens que chamam de indecentes e não- islâmicas da cantora.
As polêmicas cenas são da transmissão da final da Copa das Confederações no Brasil, quando Shakira acompanhou a partida entre a Seleção Brasileira e a Espanha, time em que o marido da cantora atua.
Pelas rígidas leis iranianas, as mulheres não podem frequentar estádios de futebol e sempre é preciso ter muito cuidado nas transmissões de jogos internacionais, com as imagens que são levadas ao ar.
Durante o jogo no Brasil, Shakira usava uma blusa regata, com os braços totalmente à mostra e ao que parece os censores iranianos não tiveram tempo de editar o vídeo.

Ainda segundo o F5, recentemente, nas transmissões de um jogo de vôlei da Liga Nacional do Irã, contra a Itália, os telespectadores ficaram revoltados quando a emissora exibiu a partida com delay de 7 segundos para poder editar as imagens da torcida, com roupas ‘ocidentais’.

De acordo com o chefe da TV estatal iraniana, a transmissão de eventos esportivos é muito mais complicada do que transmitir debates eleitorais ao vivo.