AMO TAMBÉM AS ÁRVORES
Essas benfeitoras da humanidade oferecem abrigo, sombra, flores, frutos, beleza, e ainda transmutam energias.
Acolhem, ouvem, e inspiram quem delas se aproximar com o coração aberto.
Recomendo
a todos que olhem - não só para os troncos - como é comum nos grandes
centros, mas acima, para suas faces, lindas, gratificantes, que lá estão
firmes, apesar de tudo e de todos... fazendo a sua parte.
Se você
tem o privilégio de ter alguma dessas companheiras perto de sua casa,
experimente fazer contato, mesmo que só visual no início, ofereça água
nos dias secos, limpe suas raízes do lixo e do cimento, permita-se
desfrutar de toda a sabedoria que dela emana, seja mais feliz.
NinaINRprimavera 2007
Dicas para instalação do cartaz na árvore sem agredi-la:
- Imprima o cartaz;
- Plastifique-o, deixando dois a três dedos de margem de plástico nas laterais para a furação;
-
Faça dois furos em cada lateral, exatamente no meio da margem.
Preferível não furar muito próximo do papel, para não infiltrar água de
chuva;
- Passe um fio resistente entre os furos e ao redor da
árvore, amarrando de maneira que o cartaz fique fixo. Não aperte demais
para não machucá-la.
Divulgue em seu bairro. Envie para amigos e familiares. O download do
cartaz é gratuito. Vamos ajudar nossas irmãs árvores a resgatarem sua
dignidade.
Porto Alegre abre as seletivas regionais para o Big Brother Brasil 12
A partir do dia 15 de maio, produtores do programa estarão em Porto Alegre selecionando prováveis candidatos
Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, será a primeira cidade a ter seletivas para participantes do Big Brother Brasil 12. A partir do dia 15 de maio, produtores do programa - os chamados olheiros - estarão na capital gaúcha selecionando prováveis candidatos a participantes.
A cidade seguinte será Curitiba, no Paraná, e em Florianópolis, capital de Santa Catarina, a equipe encerra a seleção sulista.
Vale lembrar que no BBB11, Cristiano, Wesley e Lucival foram selecionados por produtores, em baladas.
Ainda não foi definida qual região do país será visitada após o Sul.
Segundo David Brazil, a dançarina de funk foi vítima de tuberculose
Marco Aurélio da Silva Rosa, 34 anos, conhecido como a dançarina de funk Lacraia, entristeceu fãs e parte da classe artística. Ela – que ficou famosa com os hits Eguinha Pocotó e Vai Lacraia ao lado do MC Serginho – morreu vítima de tuberculose, segundo informou em seu microblog o promoter David Brazil.
“Acabou de sair o laudo informando que a causa da morte da Lacraia foi por Tuberculose. O velório será hoje na capela 10 do Cemitério de Inhaúma e o enterro amanhã às 10h no mesmo local”, contou o promoter, que lamentou a morte. “Nos divertimos muito em uma festa que fui fantasiado de Lacraia para homenageá-la, Descanse em paz!”
Lacraia estava internado no Hospital Universitario Gafre Guinie, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Mas o corpo médico da instituição apenas informou que a dançarina entrou em óbito por volta das 5h da manhã.
O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Geturlio Vagas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indiginenista interamericano, realizado no México.
HISTÓRICO Em
1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia
por aqui cerca de 6 milhões de índios. Nos
anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira
estava entre 68.000 e 100.000 habitantes. Passados
os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente
há cerca de 280.000 índios no Brasil. Contando
os que vivem em centros urbanos, a população indígena
ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence
aos índios. Quando
os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas.
Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos
com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas.. Hoje
em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios
no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento
da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional,
que é de 1,3%. Em
melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima,
reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como
pescar com anzol. Muitos
já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças
indígenas. "O fenômeno é semelhante ao 'baby boom' do pós-guerra, em
que as populações, depois da matança geral, tendem a recuperar as perdas
reproduzindo-se mais rapidamente", diz a antropóloga Marta Azevedo,
responsável por uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População
da Universidade de Campinas. Com
terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação
dos índios se encontra agora sob controle. Mas não! O maior desafio
da atualidade é manter viva sua riqueza cultural. Organização
e Sobrevivência do Grupo Os
índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos
pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam,
plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a essas
atividades. A
terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio
sustento.
Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral, cabe à
mulher o cuidado com a casa, as crianças e a roça; o homem é responsável
pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva) e pela
colheita de alimentos na floresta. Os
mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito por parte
de todos.
A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos
de tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro
espiritual. O
Chefe da Tribo
Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes,
que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas. A
transmissão da chefia pode ser hereditária (de pai para filho) ou não.
Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter
a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo
contato com outras aldeias ou com os civilizados. Muitas
vezes ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em
suas decisões. Alimento
- Pesca Além
de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios
possuem técnicas que variam de povo para povo. Na pesca, é comum o uso
de substâncias vegetais (tingui e timbó, entre outras) que intoxicam
e atordoam os peixes, tornando-os presas mais fáceis. Há
também armadilhas para pesca, como o pari dos teneteharas - um cesto
fundo com uma abertura pela qual o peixe entra atrás da isca, mas não
consegue sair. A maioria dos índios no Brasil pratica agricultura. Cultura
Indígena O
esforço das autoridades para manter a diversidade cultural entre os
índios pode evitar o desaparecimento de muita coisa interessante. Um
quarto de todas as drogas prescritas pela medicina ocidental vem das
plantas das florestas, e três quartos foram colhidos a partir de informações
de povos indígenas. Na
área da educação, a língua tucana, apesar do pequeno número de palavras,
é comparada por lingüistas como a língua grega, por sua riqueza estrutural
- possui, por exemplo, doze formas diferentes de conjugar o verbo no
passado. Ritos
e Mitos No
Brasil, muitas tribos praticam ritos de passagem, que marcam a passagem
de um grupo ou indivíduo de uma situação para outra. Tais ritos se ligam
à gestação e ao nascimento, à iniciação na vida adulta, ao casamento,
à morte e a outras fases da vida. Poucos povos acreditam na existência
de um ser superior (supremo); a maior parte acredita em heróis místicos,
muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis pela criação de animais, plantas
e costumes.
Arte
A
arte se mistura à vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo,
é um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se divide,
como pode ser utilizada como enfeite. A
tinta vermelha é extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo.
Para a cor branca, os índios utilizam o calcário. Os
trabalhos feitos com penas e plumas de pássaros constituem a arte plumária
indígena. Alguns índios realizam trabalhos em madeira. A
pintura e o desenho indígena estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria.
Os cestos são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de
palha de que são feitos.
Na foto: Vaso Marajoara, proveniente do Pará. Geralmente,
os índios associam a música instrumental ao canto e à dança.
COMO VIVEM
Como vivem os índios?
Quando observamos uma aldeia indígena na televisão ou em revistas
podemos perceber que o modo de vida dos índios é bem diferente do nosso,
não é mesmo? Pois realmente é, mas com aspectos interessantes que valem
a pena conhecer!
Os índios vivem de forma muito organizada e harmônica. Cada tribo tem
um cacique, que é o chefe e um pajé, que é uma espécie de médico para
eles. Os pajés conhecem tudo sobre males do corpo e do espírito e também
quais as plantas e ervas que podem ser utilizadas em cada caso.
A aldeia onde vivem é chamada de taba e nela existem dois tipos de
casas: as simples, onde vivem apenas uma família e são chamadas de ocas e
as casas coletivas, que são chamadas de malocas.
As casas são construídas com uma mistura de barro e sua estrutura é
sustentada por pedaços de madeira. Para fazer os telhados, os índios
utilizam palha trançada ou grandes folhas de árvores.
Esta forma de construção é barata e segura para algumas regiões sem
muitas variações climáticas, por isso é utilizada em alguns locais do
Brasil, principalmente no Nordeste e na Amazônia. São as casas de
pau-a-pique.
UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS
Existem algumas coisas que utilizamos em nosso cotidiano que nem
damos mais muita importância, não é mesmo? Um colar, um pente ou mesmo
uma vasilha para colocar o arroz. Quem se lembra desses utensílios com
frequência e guarda como se fossem os únicos?
Pois os índios confeccionam todos esses objetos e dão muito valor a
eles. Os índios acreditam que não são eles que produzem esses
utensílios, mas uma força superior, que "comanda" as mãos deles durante a
confecção. Assim eles dão muito valor a tudo que fazem, principalmente o
que é usado nos rituais.
Veja quantos utensílios diferentes os índios produzem:
Cerâmicas feitas pelas mulheres, que usam barro
adequado, muitas vezes misturam argila, grânulos diversos ou cacos
velhos bem triturados. São utilizados para buscar, guardar e servir
água, para preparar e servir bebidas fermentadas de milho e mandioca,
para armazenar produtos e cozinhar os alimentos.
Ferramentas como machados, feitos em pedras que servem para a derrubada do mato.
Adornos* feitos com dentes, penas e unhas de animais ou com rodelas de casca de caramujos.
ONDE VIVEM
Onde estão os índios brasileiros?
Vivem em áreas espalhadas por todos os Estados, mas a maior parte das terras e da população indígena está mesmo é na Amazônia.
Como é a língua indígena?
Você acha que os índios falam outra língua? Não é bem assim!!! Os povos
que habitavam o litoral do Brasil usavam principalmente a língua Tupi e
muitas palavras da língua portuguesa tem origem no tupi-guarani. Quer
conhcer algumas? Veja só: arara, capim, catapora, cipó, cuia, cumbuca,
cupim, jabuti, jacaré, jibóia, jururu, mandioca, mingau, minhoca,
paçoca, peteca, pindaíba, pipoca, preá, sarará, tamanduá, tapera,
taquara, toca, traíra, xará... Muitas, não? E pode ter certeza que há
muito mais!