'Seguimos rezando pela paz no Egito', diz Papa Francisco
Pontífice citou conflitos no país pelo segundo dia seguido.
Mais de 700
pessoas morreram em quatro dias de confrontos no Egito.
O Papa Francisco fez neste domingo (18) um novo apelo pela paz no Egito, após
o governo local confirmar a morte de 751
pessoas em quatro dias de confronto.
"Seguimos rezando pela paz no Egito", declarou o pontífice no tradicional
Ângelus dominical realizado no Palácio Apostólico, na Praça São Pedro.
No sábado (17), o Papa Francisco disse acompanhar com "inquientação crescente as graves informações procedentes do Egito", segundo um comunicado da secretaria de imprensa do Vaticano.
"O Papa continua rogando e desejando o fim da violência e que as partes em conflito escolham a via do diálogo e da reconciliação", afirma a nota.
Antes da oração, o papa declarou que "o Evangelho não autoriza em absoluto o uso da força para defender a fé".
"Fé e violência são incompatíveis", exclamou em duas ocasiões o papa.
Francisco declarou que "seguir Jesus comporta renunciar ao mal, ao egoísmo, escolher o bem, a verdade, a justiça, embora requeira sacrifício e renunciar aos próprios interesses".
"E isso sim divide, nós sabemos, divide os vínculos mais estreitos", acrescentou.
O pontífice destacou que "a fé não é algo decorativo, é força de alma", e que "a fé comporta escolher Deus como critério base da vida. Deus não é um vazio, não é neutro, é sempre positivo, depois que Deus veio ao mundo, não podemos mais agir como se Deus não o conhecêssemos".
Papa Francisco faz a oração do Ângelus neste
domingo (18) e diz estar rezando pelo Egito (Foto: Vicenzo
Pinto/AFP)
No sábado (17), o Papa Francisco disse acompanhar com "inquientação crescente as graves informações procedentes do Egito", segundo um comunicado da secretaria de imprensa do Vaticano.
"O Papa continua rogando e desejando o fim da violência e que as partes em conflito escolham a via do diálogo e da reconciliação", afirma a nota.
Antes da oração, o papa declarou que "o Evangelho não autoriza em absoluto o uso da força para defender a fé".
"Fé e violência são incompatíveis", exclamou em duas ocasiões o papa.
Francisco declarou que "seguir Jesus comporta renunciar ao mal, ao egoísmo, escolher o bem, a verdade, a justiça, embora requeira sacrifício e renunciar aos próprios interesses".
"E isso sim divide, nós sabemos, divide os vínculos mais estreitos", acrescentou.
O pontífice destacou que "a fé não é algo decorativo, é força de alma", e que "a fé comporta escolher Deus como critério base da vida. Deus não é um vazio, não é neutro, é sempre positivo, depois que Deus veio ao mundo, não podemos mais agir como se Deus não o conhecêssemos".

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