
1. Marque o diaO medo se justifica: 57% das mulheres que pararam de fumar aumentaram o peso, mostrou um novo estudo com 748 pacientes do Ambulatório de Tabagismo do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo. O ganho médio foi de 4,4 quilos ao longo de um ano. Uma pequena parcela (12%) engordou mais de 10 quilos. De acordo com a cardiologista Jaqueline Sholz Issa, responsável pelo ambulatório, quatro fatores podem fazer a balança disparar. O primeiro é a mudança no metabolismo. A nicotina acelera a queima de calorias. Por isso, se continuar comendo como antes, o ganho de peso é quase certo. O segundo fator é a melhora do paladar e do olfato. A nicotina (e outras substâncias tóxicas do cigarro) amortece as papilas gustativas deixando os alimentos sem sabor. Na ausência dela, a comida volta a ficar apetitosa e cresce o risco de você comer além da conta. O terceiro é a oralidade: o alimento preenche a necessidade de ocupar a boca, recuperando parte do prazer do cigarro. Mas o pior é a ansiedade. Quando bate aquela vontade louca de fumar e você corre para a geladeira. Por isso, para largar de vez o vício sem fazer o ponteiro da balança subir, confira algumas dicas.
A orientação é do Instituto Nacional do Câncer (Inca): reserve uma data, se possível nas próximas duas semanas. Na véspera, fume o último cigarro, depois jogue fora todos os maços, isqueiros e cinzeiros.
2.Prepare a despensa
Dê um fim às guloseimas ¬ doce, biscoito recheado, chocolate e pacotes de salgadinho - para não devorá-las em um ataque compulsivo. A nutricionista Fábia de Campos, do Rio de Janeiro, especialista no atendimento a tabagistas, sugere apostar em biscoitos com fibra extra e pipoca de canjica salgada. "O crec-crec desses petiscos ajuda a aliviar a ansiedade e não são tão calóricos."
3.Organize a geladeira
Arrume potes de alimentos saudáveis para beliscar: uva, morango, jabuticaba e amora; frutas cortadas em cubinhos (pera, maçã, mamão); e hortaliças cortadas no formato de palito (pepino, cenoura, nabo, erva-doce fresca, rabanete e tomate).
4.Ajuste a dieta
Faça duas refeições e três lanches por dia, alimentando-se a cada três horas. "Fumantes nem sempre têm uma rotina alimentar porque o cigarro tira a fome. Ter horários fixos para as refeições ajuda a evitar o ganho de peso", orienta a nutricionista. E coma devagar para não extrapolar na quantidade.
5.Mexa-se
Exercício queima calorias e ajuda a controlar o peso, além de liberar substâncias que trazem bem-estar, reduzindo a vontade de acender um cigarro, concluiu estudo publicado no periódico americano Psychopharmacology. Se você for sedentária, comece com uma caminhada de meia hora, três vezes por semana. Você já malha? Aumente a carga ou a intensidade do treino a fim de gastar mais 300 calorias por dia. "É o necessário para compensar a mudança metabólica", informa Jaqueline Issa.
6. Aposte nas proteínas
Inclua ovo, frango, peixe e carnes magras no almoço e jantar; shake proteico, queijo fundido light (tipo Polenguinho) e fatias de peito de peru no lanche. As proteínas aceleram o metabolismo e reduzem o comer compulsivo. Pães e massas são permitidos, sobretudo integrais, em porções moderadas: o carboidrato ajuda a manter o equilíbrio emocional. Reduza o consumo de gorduras.
7.Dê um tempo no café
Frutas (em especial cítricas), hortaliças e laticínios pioram o gosto do tabaco, segundo pesquisa da Universidade Duke, nos Estados Unidos, com 209 fumantes. Outros alimentos acentuam seu sabor e "convidam" a fumar, portanto é melhor tirá-los da mesa nas primeiras semanas: carnes, bebidas alcoólicas (cerveja, vinho) e, em disparada, o café.
8.Tome água
A hidratação ajuda a desintoxicar o organismo, já que a nicotina é liberada pela urina. E, com o estômago cheio de líquido, você sente menos fome. Beba água a cada hora e sempre que vier a vontade de fumar.
9.Recorra aos aliados
Tenha sempre na bolsa ou na gaveta do escritório algo passível de ser mordiscado: bala e chiclete diet, canela em pau, lasquinhas de gengibre, cravo, anis-estrelado.
10. Reveja hábitos
Para suprir a falta do cigarro após o cafezinho, a transa, ao dirigir, sair com os amigos, é preciso mudar comportamentos. Em um estudo com 216 mulheres fumantes publicado no Journal of The American Dietetic Association, as que passaram por terapia comportamental cognitiva demonstraram mais autoestima e motivação para alterar rituais e largar o fumo.
11.Desengavete planos
Fazer um curso (de idioma, artes, música) ou iniciar uma atividade nova e prazerosa ajuda a preencher o vazio deixado pelo cigarro.
12.Fuja das armadilhas
Afaste pensamentos sabotadores como: "Está difícil ficar sem o cigarro, então eu mereço um bombom". O comum é não se contentar com um e devorar a caixa toda.
13.Resista à tentação
A vontade de fumar dura no máximo cinco minutos, afirmam os especialistas do Inca. Quando ela bater, chupe gelo, escove os dentes. Ocupe as mãos com um elástico.Faça palavras cruzadas. Atualize seu Facebook ou entre num fórum de ex-fumantes. Ligue para uma amiga.
14.Procure ajuda
As instituições de saúde ligadas ao SUS oferecem tratamento gratuito para parar de fumar. Informe-se pelo Disque Saúde: 136.
Descubra sete dicas simples para aliviar dores no corpo
Dormir com travesseiro errado e carregar muito peso na bolsa podem deixar o pescoço e os ombros tensos e corpo todo dolorido. Confira algumas dicas para evitar dores
De barriga para baixo: Leve e fininho.Algumas dicas simples como esvaziar um pouco a bolsa e escolher o travesseiro certo para sua posição favorita de dormir pode ajudar evitar dores no corpo durante o dia.
Mas, se você se atrapalhou ou teve um "dia daqueles" usar uma bolsa de água quente por 20 minutos na região tensa ou dolorida ajuda aquecer os músculos e alivia as dores. Se não resolver, passar uma pomada à base de capsaicina (substância encontrada nas pimentas muito ardidas) faz a temperatura do corpo aumentar e alivia o desconforto.
Durma com o travesseiro certo
Quando o pescoço está alinhado com o resto do corpo, as chances de acordar com o pescoço e as costas travados no dia seguinte praticamente zeram. Para garantir esse alinhamento, escolha um travesseiro com base na posição em que você costuma se deitar.
De costas: Médio e mais firme.
De lado: Bem firme
Faça pausas no trabalho
Ficar em frente ao computador por horas deixa o pescoço e os ombros de qualquer pessoa doloridos no fim do dia. Principalmente porque a gente não tem o hábito de se sentar direito. Por mais ocupada que esteja no trabalho, procure dar uma esticada nas pernas de hora em hora. Vale ir ao banheiro, tomar um café na lanchonete ou conversar pessoalmente com uma colega de outro setor. Faça esse esforço!
Esvazie a bolsa
Para evitar tensão nos ombros, aquela bolsa linda que você comprou não deve pesar mais do que 1,4 kg. Bolsa pesada faz mal para os ombros e também para toda a coluna. Quanto menor o modelo, aliás, mais fácil fica resistir à tentação de enchê-la de coisas.
Tire a tensão dos braços
Um simples descanso de antebraço junto ao teclado tem o poder de reduzir o estresse nos ombros e no pescoço, acabando com a dor desencadeada pelo uso prolongado do computador. Se a empresa onde você trabalha não o fornece, invista em si mesma e providencie um.
Substitua o telefone pelo headset
Headset (lê-se “réd-sét“) é aquele fone de ouvido com microfone. Ele custa baratinho, deixa as mãos livres para fazer outras coisas e evita cãibras no pescoço, pois, com ele, você não precisa ficar com a cabeça inclinada segurando o aparelho entre o ombro e a orelh
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22 de julho de 2010Por: Fabio Souza • Categorias: PimentaVerde
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Ainda é comum a ocorrência de queimadas e incêndios florestais no Tocantins nesta época do ano, sobretudo por fatores climáticos (ventos e calor) e pelo uso indiscriminado do fogo. Fazer uma queimada sem controle pode causar sérios prejuízos à fauna e flora, reduzindo a cobertura vegetal, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias.
De acordo com dados atualizados do Inpe – Instituto de Pesquisas Espaciais o Estado do Tocantins está ocupando o 2º lugar no ranking das queimadas com 1756 focos de calor, em 1º lugar o estado de Mato Grosso com 3053 e em 3º lugar vem o estado da Bahia com 1248 focos.
Um dos motivos que contribuiu para que o Estado ocupasse o segundo lugar foi o incêndio florestal que começou no final do mês de junho no Parque Nacional do Araguaia localizado ao norte da ilha do Bananal, entre os Rios Araguaia e Javaés. De acordo com o ICMbio o incêndio já está controlado e foi causado de forma natural, pois ocorreu em cima da serra e não em seus arredores.
Mais um dos principais motivos são produtores rurais que pelo visto ainda estão deslumbrados com a descoberta do fogo e não procuram o órgão ambiental competente para realizar a queima controlada com aceiros planejados, incluindo equipamentos adequados, mão de obra treinada e medidas de segurança ambiental conforme manda a lei.
Outro motivo não menos importante, são os incêndios criminosos aqueles causados na nas margens de rodovias que se alastra rapidamente com os ventos fortes. Causando acidentes dificultando a visão dos motoristas que trafegam nesta época de temporada de praias pelo Estado.
Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Antônio Santiago, a prática de se fazer queimada é uma questão cultural, que acontece há milhares de anos, mas que a população pode fazer a sua parte tomando atitudes simples como não colocar fogo no lixo doméstico e fazer aceiros ao realizar queimas em áreas rurais para preparo de solo para plantio, atividade que deve ter autorização ambiental. “O principal problema das queimadas é que elas podem acabar com a biodiversidade, matando plantas, animais e os microorganismos fundamentais para o equilíbrio ecológico”, alertou o diretor.
Conforme a engenheira ambiental e inspetora de recursos florestais do Naturatins Polliana Gomes, nas áreas rurais as queimadas diminuem a fertilidade dos solos, tornando as lavouras menos produtivas, e comprometem a qualidade da água, pois destroem as matas ciliares que são a proteção dos rios, riachos, córregos e ribeirões, contribuindo para a ocorrência de seca e a baixa unidade relativa do ar. “Estudos científicos comprovam que as queimadas são a segunda maior causa para o aumento do efeito estufa e do aquecimento global”, lembrou a inspetora.
Nas cidades as queimadas, geralmente, ocorrem de forma criminosa ou acidental como, por exemplo, quando uma pessoa joga pontas de cigarros em terrenos baldios. Algumas pessoas também utilizam o fogo na queima de lixo doméstico e limpeza de lotes baldios e com os ventos fortes, comuns nesta época do ano, as chamas se espalham causando danos ao meio ambiente e até às redes elétrica e telefônica.
“O fogo também acaba levando para dentro das residências, cobras, escorpiões, aranhas, ratos, entre outras espécies que fora do seu habitat natural, que podem causar acidentes aos seres humanos”, explica o biólogo do Naturatins Marcelo Barbosa.
A fumaça e a fuligem também causam problemas. Diminuem a qualidade do ar provocando doenças respiratórias, como asma e renite, atingindo principalmente, crianças e idosos, e às margens das rodovias podem diminuir a visibilidade dos motoristas e provocar acidentes graves.
Monitoramento e multas
O Naturatins desenvolve ações para minimizar os efeitos das queimadas sem controle. A equipe da Diretoria de Monitoramento Ambiental, por meio de imagens de satélite, identifica áreas com focos de calor. Essas informações são repassadas às equipes de fiscalização das 16 Unidades Regionais do órgão que identificam e notificam ou multam os infratores. A multa para quem realiza queimadas sem autorização é de mil reais por hectare e reclusão de dois a quatro anos, conforme o Artigo 58 do Decreto Federal nº 6.514, de 25 de julho de 2008. Queimadas sem controle podem ser denunciadas ao Naturatins, por meio da Linha Verde do Naturatins (0800 63 1155).