Assassino de John Lennon tem liberdade condicional negada pela 7a vez
Chapman, de 57 anos, está cumprindo uma pena de prisão perpétua por atirar em Lennon quatro vezes nas costas, do lado de fora do prédio onde o músico morava em Nova York, em 8 de dezembro de 1980.
Ele se declarou culpado por assassinato de segundo grau. Chapman pediu a liberdade condicional a cada dois anos desde 2000, rejeitada a cada vez.
"Apesar de seus esforços positivos na prisão, sua libertação neste momento minaria o respeito pela lei e tende a banalizar a trágica perda de vida que você causou como resultado deste crime hediondo, não provocado, violento, frio e calculista", a integrante do conselho de liberdade condicional, Sally Thompson, escreveu a Chapman, disse o departamento em comunicado.
A sua audiência sobre a liberdade condicional aconteceu no início da semana.
A viúva de Lennon, Yoko Ono, permaneceu firme em sua objeção à liberdade condicional para o assassino de seu marido que, segundo disse no passado, representava um risco para ela, os dois filhos de Lennon, o público e a si mesmo.
"A posição da senhora Lennon permanece consistente com as cartas anteriores", disse o advogado de Ono, Jonas herbsman, em um e-mail à Reuters.
Em uma carta de 2000 ao conselho de liberdade condicional, Yoko disse que a libertação de Chapman seria uma traição à justiça e incentivaria outras pessoas que se sentem inclinadas a matar celebridades que ganhassem atenção.
(Reportagem de Dan Burns)
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