quinta-feira, julho 12, 2012

Slater - Notícias 116:Britey Spears, Chico Bento e outras notícias...

Britney Spears mostra as garras no X Factor

Segundo Simon Cowell, a cantora é dura na hora de julgar um concorrente

Britney Spears mostra as garras no X Factor - Getty Images


Britney Spears tem um ar doce e meigo, mas anda mostrando "seu outro lado" no júri do The X Factor, fazendo duras críticas aos participantes  do reality show.
"Você não pode destruir esta canção, docinho", disse Britney a um dos concorrentes.
Para outro Spears disse com ar angelical:
"Muito previsível."
E para outros, a pop star já disse "Você não tem o fator X" e "Horrível".
Simon Cowell, produtor e jurado que sempreconsiderado foi o mais exigente membro do júri, por isso mesmo anda expressando sua admiração pelo lado duro de Britney como jurada.
"Britney não tem medo. Ela não tem escrúpulos de desqualificar um participante se sentir que não tem talento para vencer.
Cowell comparou Britney com a ex-jurada Paula Abdul.
"Era difícil conseguir um "Não" de Paula, porque ela não queria ser impopular."

Spears não tem esse problema, segundo Simon.
"Ela pode criticar um participante mesmo que tenha quatro mil pessoas malucas por ele."
Cowell disse também que Britney e Demi Lovato se unem quando ele e L.A. Reid querem aprovar um candidato que não acham digno disso.
"Isso é o que acontece quando a gente coloca duas garotas juntas."
A nova temporada do X Factor estreia no dia 12 de setembro nos EUA.

Criança é atingida em Cuiabá por bala de borracha em reintegração de posse

Policiais cumpriam mandado judicial de reintegração de posse.
Ação ocorreu no Bairro Parque Umaithá I.


Tratores derrubaram casas em loteamento em Cuiabá (Foto: Assessoria/Defensoria Pública)Tratores derrubaram casas em loteamento em Cuiabá
Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas e uma criança foi atingida no rosto por uma bala de borracha disparada pela Polícia Militar, nesta quinta-feira (12), durante cumprimento de um mandado judicial de reintegração de posse, que determinou a retirada de 200 moradores do Bairro Parque Umaithá I, em Cuiabá. Houve confronto entre os moradores e policiais e, de acordo com o defensor público Air Praiero, o local se transformou em palco de um “campo de batalha”.
O defensor contou ainda que várias casas foram derrubadas com tratores e que 47 famílias ficaram desabrigadas. Conforme a moradora Keila Márcia de Souza Rodrigues, os policiais utilizaram bombas de efeito moral e gás de pimenta. Na ocasião, 15 pessoas foram atingidas e uma criança chegou a ser encaminhada para o pronto-socorro. “Foi um verdadeiro terror, nem as crianças foram respeitadas, parecia um cenário de guerra”, contou ao Slater a moradora.
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A reportagem tentou entrar em contato com representantes do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), mas não obteve retorno nas ligações.
“O cumprimento de uma reintegração de posse deve ser feito de forma pacífica, passando primeiro por um comitê da Casa Civil que irá avaliar a melhor forma de desocupação, garantindo a dignidade desses moradores, de forma a evitar a violência como ocorrido nesta quinta-feira”, ressaltou o defensor.
Houve confronte entre policiais e moradores deixando 15 feridos (Foto: Assessoria/Defensoria Pública)Houve confronte entre policiais e moradores deixando 15 feridos
Ele e outros procuradores, além dos moradores do bairro se reuniram na tarde de hoje na Assembleia Legislativa para formalizar uma denúncia sobre a ação da Polícia Militar à Comissão de Direitos Humanos. Após se reunirem com a Comissão ficou decidido que os moradores serão encaminhados temporariamente para um alojamento da Prefeitura Municipal, localizado na Avenida Palmiro Paes de Barros.
Parte dos desabrigados seguiram também em direção à Casa Civil para angariar os custos para alimentação. Todas as pessoas feridas registraram boletim de ocorrência e irão realizar exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Outra denúncia também deverá ser oferecida à Câmara Interamericana de Direitos Humanos, sobre a ação da Polícia Militar no local.

 


Cientistas calculam desaparecimento de animais por desmate na Amazônia

No pior cenário, 59 diferentes espécies seriam extintas em Rondônia.
Mamíferos, aves e anfíbios ainda serão afetados por devastação já ocorrida.


Uma metodologia desenvolvida por cientistas britânicos e americanos mede quantas populações de animais que vivem em determinados estados englobados pela Amazônia Legal podem desaparecer devido ao desmatamento no bioma.

No estudo publicado na quinta-feira (12) na revista “Science”, os pesquisadores conseguiram saber, por exemplo, quantos mamíferos, aves e anfíbios serão extintos em determinadas regiões devido ao desmatamento ocorrido entre 1978 e 2008.
Para isso, os pesquisadores da Imperial College e do Instituto de Zoologia, ambos de Londres, além da Universidade Rockefeller, dos EUA, utilizaram o conceito de “débito de extinção”, número que representa a diferença entre a expectativa de perda de biodiversidade e o que de fato já desapareceu na natureza.
A partir de informações de satélite fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o desmate mensal e o anual, os estudiosos conseguiram mapear a Amazônia, dividindo-a em 700 partes, e chegaram à previsão por unidade federativa.
 
Redução na biodiversidade
De acordo com o estudo, o desmatamento na Amazônia ocorrido entre 1978 e 2008 pode extinguir futuramente um número grande de espécies em seis estados. Neste período, de acordo com o Inpe, a Amazônia Legal perdeu 581.400 km² de vegetação nativa, uma área maior que o estado da Bahia.
Não existe um número global de espécies que sumiriam da Amazônia. O cálculo foi feito por estado. Sem precisar quando e quais animais seriam afetados, os pesquisadores afirmam, por exemplo, que 12 espécies de mamíferos, 13 de aves e três de anfíbios -- um total de 28 animais -- poderiam sumir no Tocantins a partir de 2008, como resultado do desmate histórico. O estado seria o mais afetado pela perda de biodiversidade em decorrência da redução da cobertura vegetal.
Maranhão seria a segunda região com maior declínio de animais, com o possível desaparecimento de 20 diferentes espécies a partir de 2008. Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre também sofrerão com a redução da população de espécies ou mesmo a extinção delas, segundo a estimativa.
Imagem aérea mostra desmatamento na Amazônia. Perda da cobertura vegetal no bioma pode acarretar na extinção de diversas espécies de animais. (Foto: Divulgação/Toby Gardner/Science)Imagem aérea mostra desmatamento na Amazônia. Perda da cobertura vegetal no bioma pode acarretar na extinção de diversas espécies de animais.
Ação do homem
Na perspectiva para 2050, em uma realidade onde os níveis de desmatamento atinjam índices superiores a 28 mil km² ao ano nos próximos 38 anos, o declínio de populações seria ainda maior.
Rondônia, por exemplo, lideraria a perda de biodiversidade de mamíferos, aves e anfíbios. Sumiria das florestas daquela unidade federativa ao menos 59 espécies. Já Roraima e Amapá, ambos na região Norte, perderiam, cada um, 46 espécies.

O mais alarmante é que o desaparecimento de animais poderia acontecer ainda no século 21. Por isso, os especialistas recomendam a implementação -- e o cumprimento -- de políticas públicas voltadas para a preservação.

Outro cenário desenvolvido é com taxas de desmatamento baixas – assim como a de 2011, quando o bioma perdeu 6.418 km², menor índice dos últimos 23 anos. Neste modelo, a perda de espécies seria menos impactante. Entretanto, haveria a chance de recuperação de outras populações graças a iniciativas de conservação.
Imagem de bicho-preguiça, espécie endêmica da Amazônia. Se nada for feito para conter a devastação, bioma pode perder até xx espécies de animais nos próximos anos. (Foto: Divulgação/Robert Ewers/Science) 
Imagem de bicho-preguiça, espécie endêmica
da Amazônia. Se nada for feito para conter a
devastação, bioma pode perder até 78 espécies
de animais nos próximos anos.

De acordo com Thiago Rangel, doutor em Ecologia pela Universidade de Connecticut e membro do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás, ações governamentais para manter a floresta em pé devem ser acentuadas na Amazônia Legal.
Segundo ele, o monitoramento de desmatamento e queimadas, reforçado por fiscalizações feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) aumentaram o número de sanções contra atividades criminosas.

“Temos que olhar para essas atividades e ver como podemos melhorá-las. A queda do desmatamento foi exemplar”, explica.
Rangel explica que as alterações no atual Código Florestal, que segue em discussão no Congresso, podem fomentar atividades ilegais na floresta.
“A questão da anistia a quem desmatou, por exemplo, seria uma forma de dizer que a lei anterior a esta em discussão não funcionava. O código em debate é um código de desmatamento”.

Para o doutor em Ecologia, apenas com essas medidas é possível "dar um calote no débito de extinção", ou seja, evitar a perda da biodiversidade causada pelo desmatamento.

Chico Bento pede à presidente 'Dirma' que vete o Código Florestal

Ilustrações do cartunista Maurício de Sousa foram divulgadas nesta terça.
Presidente Dilma Rousseff tem até a próxima sexta para aprovar ou vetar lei.


O cartunista Maurício de Sousa divulgou nesta terça-feira (22) duas ilustrações com o personagem Chico Bento pedindo à presidente Dilma Rousseff que vete o projeto do Código Florestal.
O texto da nova legislação ambiental brasileira foi aprovado pela Câmara dos Deputados no mês passado e está sob análise da presidente, que tem poder de vetá-lo integral ou parcialmente.
Em um primeiro quadrinho, divulgado no Twitter de Maurício de Sousa, aparece apenas Chico Bento dizendo “Veta tudim, dona Dirma”.
Em uma segunda ilustração, outros quatro personagens da história em quadrinho – Rosinha, Hiro, Zé Lelé e Zé da Roça – aparecem junto ao pequeno caipira, que pede providências contra possíveis "impactos nas matas, nos rios e nos peixes".
Ilustração divulgada no Twitter do cartunista Maurício de Sousa mostra o personagem Chico Bento pedindo o veto ao Código Florestal. (Foto: Divulgação) 
Ilustração divulgada no Twitter do cartunista Maurício
de Sousa mostra o personagem Chico Bento pedindo
o veto ao Código Florestal.
A mensagem diz “Licença, dona Dirma! A gente num intendi muito das coisas da lei mais intendi das nossa necessidade! I nóis percisa das mata, dos rio, dos peixe... I tá todo mundo achando qui isso vai sê mexido pra pior! A sinhora podi ajudá pra isso num acontecê? Nossa gente vai agardecê por toda vida! Eu juro!”.
 
Prazo
Dilma tem até a próxima sexta-feira (25) para apresentar eventuais vetos ou sancionar o projeto da forma como está. Nesta segunda-feira (21), O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que a presidente está fazendo um “estudo hipermeticuloso” sobre o Código Florestal.
Desde que o texto do novo Código Florestal chegou à Casa Civil, no dia 7 de maio, a presidente tem se reunido frequentemente com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Na semana passada, por exemplo, as duas só não se encontraram na sexta-feira, quando Dilma viajou para São Paulo.
Em uma segunda ilustração, Chico Bento e sua turma deixam recado à presidente "Dirma". (Foto: Divulgação) 
Em uma segunda ilustração, Chico Bento e sua turma deixam recado à presidente "Dirma".
Texto foi aprovado em abril
O texto aprovado na Câmara Federal incluiu pontos defendidos por ruralistas e sem as mudanças feitas a pedido do governo na versão que havia sido aprovada no Senado, principalmente em relação às obrigações na recomposição de áreas desmatadas em beiras de rio, conhecidas como Áreas de Preservação Permanente (APPs).
O texto aprovado pelos deputados manteve regra aprovada no Senado que obrigava os produtores a recompor vegetação desmatada em beiras de rio, numa faixa de no mínimo 15 metros ao longo das margens. O relator, porém, incluiu dispositivo segundo o qual a exigência de recomposição para pequenos produtores "não ultrapassará o limite da reserva legal estabelecida para o respectivo imóvel".
A reserva legal é o percentual de mata nativa que deve ser preservado nas propriedades privadas (varia de 20% a 80% do tamanho da terra, dependendo da região). O artigo de Piau visa evitar que a área de recomposição de APPs se torne muito maior do que a propriedade que poderá ser mantida pelo produtor.
A recomposição vale para quem desmatou até julho de 2008 e é uma alternativa ao pagamento de multas aplicadas aos produtores que produziram em APPs. A regra sobre a recomposição havia sido abolida no relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), mas foi reinserida pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o que foi considerado uma vitória do governo.

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