segunda-feira, março 18, 2013

Slater - Notícias 223:Distrito de Xerém tem ruas alagadas e casas ilhadas após temporal no Rio

Distrito de Xerém tem ruas alagadas e casas ilhadas após temporal no Rio

Segundo a Defesa Civil, 30 pessoas estavam desalojadas devido à chuva.

Bombeiros trabalham no resgate das vítimas em Petrópolis (Foto: Isabela Marinho/G1)
A Prefeitura de Duque de Caxias informou, por volta de 10h15 desta segunda-feira (18), que cerca de 30 pessoas estavam desalojadas no município devido às chuvas que caíram na noite de domingo e na madrugada de hoje. O temporal causou transtornos e alagamentos no distrito de Xerém, na Baixada Fluminense, e no bairro Santa Cruz da Serra, no 3º distrito.

Em Xerém, ruas ficaram alagadas, deixando diversas casas ilhadas, conforme mostraram imagens aéreas da região (veja o vídeo ao lado).
A área rural de Xerém foi a mais atingida pelas chuvas. O Rio Saracuruna, no centro de Duque de Caxias, que transbordou em janeiro, estava cheio nesta segunda por volta de 7h. O Rio Capivari também estava com o nível de água alto.

A Defesa Civil montou três postos de apoio: um em Santa Cruz da Serra, próximo ao Banco Itaú; e outros dois na Praça da Mantiquira e na Rua Herculano, também em Xerém.
Em Santa Cruz da Serra foram montados dois pontos de apoio: um na Igreja Assembleia de Deus, na Rua Paraná, 19 e o outro na Igreja Católica Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz da Serra.
Em janeiro de 2013, mais de 3 mil pessoas deixaram as suas casas no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Defesa Civil. A chuva teve início na madrugada do dia 3 e municípios mais afetados foram Duque de Caxias, onde mil chegaram a ficar desalojados, um homem morreu e oito estão desaparecidos — cinco da mesma família —, e Angra dos Reis, que evacuou mais de 2 mil pessoas e contabiliza três pessoas feridas.
Em entrevista ao "RJTV", na ocasião, o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso, assumiu que foi um acidente que o lixo ajudou a piorar. Ele percorreu vários pontos da cidade e encontrou situações graves como uma lâmina de água de quatro metros na localidade de Cristóvão.

Na época, o cantor Zeca Pagodinho, morador de Xerém, percorreu as ruas do município de Duque de Caxias para ajudar as vítimas da chuva na enchente. Ele distribuiu cestas básicas e chegou a a abrigar uma família na residência onde vive.

Petrópolis tem 10 mortos
O secretário estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, afirmou, por volta das 10h desta segunda-feira (18), que ao menos 10 pessoas morreram em decorrência das chuvas em Petrópolis, na Região Serrana, na última madrugada.

Dois técnicos da Defesa Civil estão entre as vítimas. Eles trabalhavam no resgate de desaparecidos na Vila São Joaquim, próximo à Rua Espirito Santo, no bairro Quitandinha, e acabaram soterrados. Por volta das 10h10, os agentes tinham encontrado o corpo da sexta vítima morta neste local.
Mapa Petrópolis (Foto: Editoria de Arte/G1)
Simões disse que o cenário é "crítico" e alertou os moradores para que sigam as orientações da Defesa Civil e fiquem alertas aos sinais sonoros. "A continuidade das chuvas agrava muito os riscos de escorregamentos. Temos na Região Serrana muitas áreas vulneráveis e, portanto, essa é a nossa preocupação".
"O governo do estado mobilizou toda a sua estrutura, especificamente a do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) com máquinas e caminhões para que a gente possa desobstruir vias obstruídas por carregamento de terra", afirmou Sérgio Simões.
Ele informou que em Petrópolis choveu mais de 300 milímetros em 24 horas. O volume de chuva esperado em um mês no município é 270 milímetros.

Em janeiro de 2011, as chuvas fortes que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro a partir da noite do dia 11 provocaram deslizamentos de morros e enxurradas com velocidade de até 180 km/h, de acordo com especialistas. Estradas e pontes foram destruídas, e bairros inteiros ficaram isolados.
Mais de 900 pessoas morreram, e cerca de 400 mil moradores ficaram desabrigados. Nova Friburgo teve mais de 420 vítimas, e Teresópolis registrou mais de 380 mortos. Em Petrópolis, mais de 70 corpos foram encontrados.

Máquina trabalha na retirada de ribanceira que atingiu pista da BR-040 (Foto: Isabela Marinho/G1)
Máquina trabalha para a retirada de ribanceira que
atingiu pista da BR-040 (Foto: Isabela Marinho/G1)
Problemas nas estradas

A Rodovia Washington Luís (BR-040), que liga a capital fluminense à cidade mineira de Juiz de Fora, apresentava sete pontos de interdições na manhã desta segunda-feira, por volta das 8h, devido a quedas de barreiras.
De acordo com a concessionária responsável, o tráfego foi colocado em meia pista nos km 75, 81 e 83 para os motoristas que seguiam no sentido Rio e nos km 83, 92, 96 e 100 em direção a Juiz de Fora. No km 75, quem seguia em direção ao Rio chegou a enfrentar congestionamento, visto que o tráfego ficou totalmente interrompido durante a madrugada.

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