Distrito de Xerém tem ruas alagadas e casas ilhadas após temporal no Rio
Segundo a Defesa Civil, 30 pessoas estavam desalojadas devido à chuva.
Em Xerém, ruas ficaram alagadas, deixando diversas casas ilhadas, conforme mostraram imagens aéreas da região (veja o vídeo ao lado).
A área rural de Xerém foi a mais atingida pelas chuvas. O Rio Saracuruna, no centro de Duque de Caxias, que transbordou em janeiro, estava cheio nesta segunda por volta de 7h. O Rio Capivari também estava com o nível de água alto.
A Defesa Civil montou três postos de apoio: um em Santa Cruz da Serra, próximo ao Banco Itaú; e outros dois na Praça da Mantiquira e na Rua Herculano, também em Xerém.
Em Santa Cruz da Serra foram montados dois pontos de apoio: um na Igreja Assembleia de Deus, na Rua Paraná, 19 e o outro na Igreja Católica Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz da Serra.
Em janeiro de 2013, mais de 3 mil pessoas deixaram as suas casas no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Defesa Civil. A chuva teve início na madrugada do dia 3 e municípios mais afetados foram Duque de Caxias, onde mil chegaram a ficar desalojados, um homem morreu e oito estão desaparecidos — cinco da mesma família —, e Angra dos Reis, que evacuou mais de 2 mil pessoas e contabiliza três pessoas feridas.
Em entrevista ao "RJTV", na ocasião, o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso, assumiu que foi um acidente que o lixo ajudou a piorar. Ele percorreu vários pontos da cidade e encontrou situações graves como uma lâmina de água de quatro metros na localidade de Cristóvão.
Na época, o cantor Zeca Pagodinho, morador de Xerém, percorreu as ruas do município de Duque de Caxias para ajudar as vítimas da chuva na enchente. Ele distribuiu cestas básicas e chegou a a abrigar uma família na residência onde vive.
Petrópolis tem 10 mortos
O secretário estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, afirmou, por volta das 10h desta segunda-feira (18), que ao menos 10 pessoas morreram em decorrência das chuvas em Petrópolis, na Região Serrana, na última madrugada.
Simões disse que o cenário é "crítico" e alertou os moradores para que sigam as orientações da Defesa Civil e fiquem alertas aos sinais sonoros. "A continuidade das chuvas agrava muito os riscos de escorregamentos. Temos na Região Serrana muitas áreas vulneráveis e, portanto, essa é a nossa preocupação".
"O governo do estado mobilizou toda a sua estrutura, especificamente a do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) com máquinas e caminhões para que a gente possa desobstruir vias obstruídas por carregamento de terra", afirmou Sérgio Simões.Ele informou que em Petrópolis choveu mais de 300 milímetros em 24 horas. O volume de chuva esperado em um mês no município é 270 milímetros.
Em janeiro de 2011, as chuvas fortes que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro a partir da noite do dia 11 provocaram deslizamentos de morros e enxurradas com velocidade de até 180 km/h, de acordo com especialistas. Estradas e pontes foram destruídas, e bairros inteiros ficaram isolados.
Mais de 900 pessoas morreram, e cerca de 400 mil moradores ficaram desabrigados. Nova Friburgo teve mais de 420 vítimas, e Teresópolis registrou mais de 380 mortos. Em Petrópolis, mais de 70 corpos foram encontrados.

Máquina trabalha para a retirada de ribanceira que
atingiu pista da BR-040 (Foto: Isabela Marinho/G1)
Problemas nas estradasatingiu pista da BR-040 (Foto: Isabela Marinho/G1)
A Rodovia Washington Luís (BR-040), que liga a capital fluminense à cidade mineira de Juiz de Fora, apresentava sete pontos de interdições na manhã desta segunda-feira, por volta das 8h, devido a quedas de barreiras.
De acordo com a concessionária responsável, o tráfego foi colocado em meia pista nos km 75, 81 e 83 para os motoristas que seguiam no sentido Rio e nos km 83, 92, 96 e 100 em direção a Juiz de Fora. No km 75, quem seguia em direção ao Rio chegou a enfrentar congestionamento, visto que o tráfego ficou totalmente interrompido durante a madrugada.
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