Defesa Civil interdita parque do DF onde menina de 12 anos se feriu
Ela foi lançada de um brinquedo que girava em alta velocidade.
Administração de Brasília diz que parque onde funcionava com liminar judicial.
Bezerra explica que a interdição foi motivada pela impossibilidade de acesso do órgão fiscalizador ao brinquedo onde o acidente aconteceu, o Rock and Roll. Além disso, o coronel afirmou que o parque funciona por meio de liminar, sem documentação técnica ou de licenciamento.


Sem vistoriaSegundo a assessoria da Defesa Civil, há dois anos os parques do Distrito Federal não passam por fiscalização do órgão. Isso porque eles "burlam" o procedimento e buscam alvarás diretamente com as administrações regionais.
A Administração de Brasília informa que o Nicolândia não tem alvará expedido e contava com uma liminar judicial para funcionar. O local chegou a ser interditado pela Agência de Fiscaliazção (Agefis) durante uma semana no início deste ano.
Dos 18 parques do DF vistoriados pela Agefis em 2012, 12 foram interditados por falta de licença de funcionamento. Alguns, porém, obtiveram liminares na justiça para continuar funcionando.
Diante desse cenário, o coronel Sérgio Bezerra alertou sobre o perigo de frequentar parques que não possuem a liberação da Defesa Civil para funcionar. "Eu não levaria meu neto para brincar nestes lugares."
Acidente
Segundo parentes, a adolescente que foi lançada do brinquedo está internada em um hospital particular da Asa Sul e sofreu um corte profundo na cabeça, além de várias lesões pelo corpo, mas não corre risco de morte.
A mãe da menina, a contadora Carmem Lúcia Souza, conta que a filha estava com mais três amigas da mesma idade comemorando o aniversário de uma delas no Nicolândia, que funcina no Parque da Cidade. A mãe disse ainda que o pai da aniversariante acompanhava as garotas quando aconteceu o acidente.
Investigação
O caso é investigado pela delegacia da Asa Sul. Inicialmente, a polícia quer saber se houve negligência por parte do funcionário do parque em não conferir os equipamentos de segurança do brinquedo. Em seguida, vai descobrir se houve falha mecânica e se a máquina passava por manutenção.
Tanto o funcionário responsável por monitorar a entrada no brinquedo quanto o dono do parque podem responder por lesão corporal culposa. A mãe da menina estuda a possibilidade de processar o parque de diversões.
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